No momento em que ouvi a buzina estridente e ensurdecedora, e vi meu amigo paralisado diante do caminhão, lembro-me que ganhei força e velocidade para atirar-me contra Matthew empurrando-o para longe, nesse momento eu não senti dor, mas sim uma sensação de alegria, olhei para meu amigo com um sorriso nos lábios e não entendi por que fui retribuído com um olhar desesperador e lágrimas.
Quando acordei no hospital, sabia que tinha algo diferente com o meu corpo, foi quando o médico deu a notícia que minhas duas pernas haviam sido esmagadas pelo caminhão e tiveram que ser amputadas, no momento fiquei chocado porém, quando Matthew entrou no quarto, ele parecia mais chocado ainda.
Conforme os dias iam passando meu estado psicológico melhorava, mas quem não estava bem era Matthew, que vivia chorando, culpando-se, pedindo-me desculpas, dizendo que era para ele estar naquela situação, estava com muita raiva. Eu tentava acalmá-lo mas não adiantava, ele nem conseguia mais olhar nos meus olhos enquanto conversávamos, talvez por vergonha e culpa em me ver naquele estado.
Eu não queria mais que meu amigo sofresse assim, e sabia que o fato de eu ter sobrevivido e estar naquela condição sub-humana numa cadeira de rodas era a razão do tormento, remorso e tortura que ele era obrigado a suportar, talvez seria melhor se eu tivesse morrido no acidente.
E foi isso que eu fiz, resolvi sacrificar minha vida para que em troca, a alegria voltasse à vida de Matthew, ele seria salvo duas vezes por mim. Numa avenida movimentada da cidade, quando um caminhão passava, senti a mesma força e velocidade que haviam me ajudado no salvamento dele, me joguei para baixo do veículo, e dessa vez não tive o azar de sobreviver.
Quando acordei no hospital, sabia que tinha algo diferente com o meu corpo, foi quando o médico deu a notícia que minhas duas pernas haviam sido esmagadas pelo caminhão e tiveram que ser amputadas, no momento fiquei chocado porém, quando Matthew entrou no quarto, ele parecia mais chocado ainda.
Conforme os dias iam passando meu estado psicológico melhorava, mas quem não estava bem era Matthew, que vivia chorando, culpando-se, pedindo-me desculpas, dizendo que era para ele estar naquela situação, estava com muita raiva. Eu tentava acalmá-lo mas não adiantava, ele nem conseguia mais olhar nos meus olhos enquanto conversávamos, talvez por vergonha e culpa em me ver naquele estado.
Eu não queria mais que meu amigo sofresse assim, e sabia que o fato de eu ter sobrevivido e estar naquela condição sub-humana numa cadeira de rodas era a razão do tormento, remorso e tortura que ele era obrigado a suportar, talvez seria melhor se eu tivesse morrido no acidente.
E foi isso que eu fiz, resolvi sacrificar minha vida para que em troca, a alegria voltasse à vida de Matthew, ele seria salvo duas vezes por mim. Numa avenida movimentada da cidade, quando um caminhão passava, senti a mesma força e velocidade que haviam me ajudado no salvamento dele, me joguei para baixo do veículo, e dessa vez não tive o azar de sobreviver.
Uma forma de demostrar ao amigo que o amor subera varias coisas... ate se sacrificar ...Adorei
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